Este seria o 35º. Governo de Israel. Em 09 de abril deste ano, o atual Primeiro-ministro de Israel obteve uma vitória de 26,27%, enquanto o General Benny Gantz, ex-ministro da defesa ficou em segundo lugar, com 25,95%. Somente 64,6% dos eleitores participaram do pleito.
A questão é que os israelenses votaram na formação do parlamento, o chamado Knesset, que é formado de 120 cadeiras. A princípio, o partido de Netanyahu tinha a coalizão de partidos religiosos e conservadores com o LIKUD, partido de Bibi, como é conhecido Netanyahu.
O LIKUD é um partido que congrega o centro-direita e a direita conservadora, tendo sua origem ligada aos ideais do sinonismo revisionista. Seu nome em hebraico significa consolidação, ou união.
A partir da formação do parlamento, o presidente de Israel, Reuven Rivlin, faria uma consulta aos líderes dos partidos que conseguiram cadeiras no Knesset, a fim de indicar quem teria mais chances de formar um governo. Após 42 dias, se o indicado não conseguisse compor sua coalizão, o presidente chamaria o outro candidato para tentar formar sua coalizão.
Netanyahu precisava de um mínimo de 61 cadeiras no parlamento. Ele contava com 65, mas houve uma falha na coalizão.
Esta falha não tem nada a ver com o plano de paz que se espera entre palestinos e israelenses e que está sob os cuidados do genro de Trump, nem mesmo se relaciona com o programa nuclear do Irã, ou com a guerra com seus dois vizinhos (Líbano e Síria).
A crise se deu por causa das más sucedidas negociações que envolvem a discussão sobre o serviço militar para estudantes religiosos (os estudantes das escolas de formação judaicas – YESHIVOT).
O responsável por esta crise é AVIGDOR LIBERMAN, um judeu de origem russa, líder do partido de extrema-direita Ysrael Beiteinu (Israel Nossa casa), que negou apoio ao LIKUD por este prometer aprovar o projeto de lei que exime os estudantes seminaristas ultra ortodoxos do serviço militar.
Apesar do fracasso, Netanyahu conseguiu contornar a situação levando o Knesset eleito (Parlamento de Israel) a votar sua dissolução, no último dia 29, não sobrando alternativas senão a convocação de um novo peito para setembro deste ano. Assim, o atual primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, impediu o presidente de chamar o segundo candidato a formar sua coalizão. Sem novo parlamento, sem coalizão.
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